Reconhecimento oficial é apenas o primeiro passo para melhorar a vida das comunidades quilombolas
Flávio Costa
O líder do quilombo Boitaraca, Aldo Souza Rosário, 25 anos, vive da extração da piaçaba e do artesanato, mas quer ter a oportunidade de freqüentar uma faculdade. Os desejos do agricultor Cristóvão de Jesus dos Santos são bem mais modestos: ele apenas quer que a comunidade de Ingazeira tenha acesso a energia elétrica e rede de esgoto. Para os descendentes de comunidades quilombolas, o reconhecimento oficial do governo federal é apenas o primeiro passo para o acesso às políticas públicas e manter suas tradições. Aberto ontem, o seminário Reconstruindo Quilombos discute melhorias da qualidade de vida desta população, que vive em 700 comunidades apenas no estado da Bahia. Organizado pela Sociedade Amigos da Cultura Afro-Brasileira, o evento terá, até sexta-feira, palestras, oficinas e apresentações de ritmos tradicionais do quilombo.
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Aqui Salvador, Correio da Bahia, 07.03.2007
Tuesday, March 06, 2007
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