Carnaval 2007/Cortejo Afro desfila com ajuda de amigos
Aqui Salvador, Correio da Bahia, 21.02.2007
O oitavo Carnaval do Cortejo Afro foi marcado pela contradição entre a riqueza estética levada às ruas pelo bloco e sua situação financeira difícil. O anúncio colocado nos dois lados do caminhão causava estranheza e certo mal-estar: “Vende-se este trio para pagar dívidas”. E não foi uma mera provocação. Segundo Alberto Pita, presidente do afro, a idéia é quitar os cerca de R$87 mil em dívidas, já que mais uma vez os patrocínios foram escassos.
“O Cortejo tem um poder de articulação próximo ao dos blocos afros maiores, mas mesmo assim só conseguimos sair na base da colaboração dos amigos”, afirmou o artista plástico, que fundou a instituição em 1998. Os problemas não desestimularam o bloco de perseguir o seu slogan de elegantemente sofisticado, ou como define Pitta, de criar uma alternativa de resgate da identidade negra através do caminho da arte.
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