Monday, February 19, 2007

África moderna


África moderna

Gabriela Cruz

Na ladeira do Pelô, o afro-grafismo da designer têxtil e estilista Goya Lopes desfila em looks coloridos e artesanais. A talentosa baiana, conhecida pela sua arte afro-brasileira fala sobre seu trabalho, que é conhecido mundialmente no cenário da moda e da decoração.

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Perfil - Goya Lopes

‘Criei uma vertente de moda e decoração afro-brasileira’

Intuição, percepção e pesquisa. Essa é a receita da designer têxtil e estilista baiana Goya Lopes para criar peças de vestuário e de decoração que conquistaram mercado na Europa e nos Estados Unidos. Por aqui, elas figuraram na temporada de Primavera/Verão da São Paulo Fashion Week estampando peças da Neon. A temática afro-brasileira, linha mestra do trabalho exibido pela grife Didara (bom, em Iorubá), aparece em roupas e tecidos de cores fortes e estampas expressivas.

A vocação surgiu quando Goya cursava artes plásticas e história na década de 70. Em 1977, foi estudar design na Universitá Internazionale dell’Arte, em Florença, na Itália, e acompanhou o despertar do mundo para a arte afro. Com a idéia fixa de trabalhar a temática, voltou ao Brasil no início da década de 80. Vontade amadurecida, criou a Didara em 1986. Depois de 20 anos e com fama internacional, a designer se prepara para entrar de cabeça no mundo da moda com o lançamento da sua segunda marca, Goya Lopes, inspirada no clima praieiro da Bahia.
Confira a entrevista.

BAZAR, Correio da Bahia, 20.02.2007

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